Foto: Marcelino Vázquez
Havana, 02 maio (RHC).- A fé na vitória de Cuba só é possível graças à solidariedade do mundo e à resistência do povo, afirmou terça-feira o presidente da República, Miguel Diaz-Canel.
No Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba e o antiimperialismo 200 anos depois da Doutrina Monroe, que aconteceu em Havana, o chefe de Estado ratificou o compromisso histórico com as causas defendidas pela Ilha, e não falhar pelo preço que for ao legado dos que construíram a Pátria cubana.
Diaz-Canel disse que a justiça para todos só se consegue com o socialismo.
Com relação ao tema do encontro, insistiu nos enunciados errados da Doutrine Monroe, dois séculos depois de sua criação, que pondera a dominação em lugar da cooperação e do avanço conjugado em prol do desenvolvimento.
Recordou que EUA pretende renovar a Doutrina Monroe mediante ações unilaterais, as sanções e as chantagens a fim de restabelecer suas posturas hegemônicas no continente.
Diaz-Canel ressaltou que os amigos de Cuba dão sobradas mostras de como se pode vencer o bloqueio sem esperar que cesse, porque a solidariedade humana não pode ser bloqueada.
Quanto às prioridades, destacou a importância de aumentar o ativismo e a articulação nas redes sociais, onde se travam batalhas contra o bombardeio informativo promovido pelas grandes redes de noticias, e visibilizar o trabalho de grupos e plataformas que reclamam, a partir do exterior, o fim da hostilidade.
Diaz-Canel esclareceu que Cuba aposta na paz, no multilateralismo, no respeito à soberania e no diálogo para resolver os conflitos, prova disso é a realização, em Havana, desde terça-feira, do Terceiro Ciclo de Negociações de Paz entre o governo da Colômbia e o guerrilheiro ELN (Exército de Libertação Nacional).
“No dia 5 de maio, os amigos presentes no evento serão testemunhas do festejo dos trabalhadores cubanos com entusiasmo e a fé inquebrantável na vitória, assim como o apoio majoritário do povo ao processo revolucionário”, afirmou o presidente cubano.
No encerramento do Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba, fez uso da palavra Fernando Gonzáles Llort, presidente do ICAP (Instituto Cubano de Amizade aos Povos) e se divulgou a Declaração Final.
O texto estampa posturas que coincidem no papel determinante do apoio dos amigos estrangeiros à Pátria cubana em tempos difíceis, e a identificação com outras causas justas do planeta, como Palestina, Saara Ocidental e Porto Rico.
Igualmente, foi lançado um livro biográfico sobre o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva pelo seu autor, o escritor brasileiro Fernando Moraes. E se entregou a Medalha da Amizade a três líderes sindicais da República Dominicana, França e Argentina, e à Federação Rotativista de Paris. (Fonte: ACN)