Foto: Prensa Latina.
Havana, 11 julho (RHC) A União de Jornalistas de Cuba (UPEC) e o Ministério das Comunicações convocaram na terça-feira a terceira edição do Colóquio Internacional Pátria, de 14 a 16 de março do próximo ano, no contexto do Dia da Imprensa Cubana, anunciaram os organizadores.
Como novidade, o evento será aberto ao público e coincidirá nos pavilhões do recinto de feiras Pabexpo da capital com a 19ª Feira e Convenção de Informática 2024, explicaram Ricardo Ronquillo, presidente da UPEC, e o primeiro vice-ministro das Comunicações, Wilfredo González, numa conferência de imprensa.
O Colóquio Internacional Pátria tem como objetivo promover o intercâmbio de ideias sobre comunicação política digital e o desenvolvimento soberano de ideias para articular estrategicamente projetos de colaboração, tecnologias e a formação da esquerda na América Latina e no Caribe.
Segundo seus organizadores, o evento pretende fazer de Cuba um espaço propício para promover uma nova ordem comunicacional internacional e projetar tecnologias soberanas que possam ser compartilhadas, em parceria com o Ministério das Comunicações e outras entidades desse perfil.
A terceira edição do Patria contará com a participação de especialistas da América Latina e de outras partes do mundo, por isso a agência de viagens Cubatur está preparando um pacote exclusivo para os interessados no evento.
A agenda do evento prevê debater e responder a várias questões, como as regras democráticas para o uso da inteligência artificial, as formas de transcender o simples diagnóstico e a crítica às transnacionais e o que deve ser criado para canalizar a ação coletiva nestes campos.
Haverá também workshops sobre a produção de conteúdos em diferentes suportes tecnológicos, os desafios da inteligência artificial, os direitos internacionais na sociedade digital, a participação política dos jovens e as experiências bem sucedidas do Sul global no domínio da comunicação.
Sobre Pátria, a ministra de Comunicações, Mayra Arevich, disse que se trata de um mecanismo para enfrentar o assédio a Cuba por parte dos meios de comunicação pagos do exterior e para levantar a voz de nossos povos, unidos e articulados. (Fonte: Prensa Latina).