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Havana, 13 de julho (RHC) A União de Jornalistas de Cuba (UPEC) denunciou na quinta-feira a resolução recentemente aprovada pelo Parlamento Europeu com o objetivo de entorpecer a presença da ilha na Cúpula Celac-UE.
"Sem qualquer moral, setores da extrema-direita do Parlamento Europeu fizeram aprovar uma resolução anti-cubana. O documento é uma cópia suja e enferrujada de outros que apareceram sempre que os países europeus e Cuba prometeram diálogo e uma política de não ingerência", sublinha um comunicado.
A UPEC, como parte da sociedade civil cubana, denuncia este tipo de ingerência e defende a existência da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) como parte do tão necessário processo de integração na região.
O texto condena "que grupos políticos de extrema-direita tentem transformar a referida Cúpula num circo, com espaço para palhaços doentes, incapazes de agir em prol do diálogo, da colaboração e da solidariedade entre habitantes de duas regiões intimamente ligadas pela cultura, pela língua e pela história".
A UPEC sugeriu "aos senhores do Parlamento Europeu que se debruçassem sobre as políticas utilizadas contra os imigrantes, principalmente de África e do Médio Oriente, aqueles que aos milhares morrem na tentativa de chegar por mar aos países ricos, que saquearam as suas nações ocupadas e transformadas em colônias”.
"Seria, pelo menos, agir com um mínimo de dignidade se esses mesmos representantes da direita europeia condenassem a presença de um submarino nuclear norte-americano na base naval ilegal de Guantánamo", diz o comunicado.
É vergonhoso que aqueles que afirmam agir em nome da democracia tentem torpedear um evento como a Cúpula Celac-UE, que para as nações latino-americanas seria um momento importante para falar sobre colaboração, não-ingerência e ações para salvar o planeta dos efeitos nocivos das alterações climáticas, denunciou a UPEC. (Fonte:PL)