Foto: Abel Padrón Padilla. Cubadebate
Havana, 21 de julho (RHC) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, pediu na quinta-feira uma ação rigorosa contra os delitos e as ilegalidades, afirmando que esses flagelos ameaçam a justiça social e a segurança dos cidadãos, ao mesmo tempo em que aumentam as desigualdades.
Falando no Primeiro Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento) na sua 10ª Legislatura, o presidente disse que este esforço deve articular as instituições, as organizações de massas, a sociedade civil, e com a importante participação das Forças Armadas Revolucionárias e do Ministério do Interior.
O chefe de Estado instou a enfrentar a atividade especulativa, a violência, a corrupção, a vagabundagem, a vulgaridade e a indecência, entre outros males, e a trabalhar sobre as causas que provocam estes e outros problemas.
Não podemos permitir que aqueles que não trabalham, não contribuem e se movem num ambiente de ilegalidade ganhem mais do que aqueles que trabalham honestamente e são os protagonistas do heroísmo quotidiano do povo cubano, afirmou Díaz-Canel, sublinhando a importância de promover um comportamento limpo e responsável nas instituições e na família cubana em geral.
O Estado e o governo não podem ficar alheios às actividades ilícitas, à indisciplina social, às manifestações de corrupção, aos crimes de uma economia paralela submersa e suja, já manifestamos o nosso repúdio e há consenso sobre isso, afirmou.
O chefe de Estado cubano falou durante o debate dos deputados em torno dos resultados da aplicação das diretrizes gerais de luta contra os delitos, as ilegalidades e a indisciplina social.
Durante este debate, vários deputados apresentaram critérios e propostas para tornar mais eficaz a luta contra estes males.
O Presidente considerou que as propostas apresentadas sobre esta matéria constituem um debate sincero que reflete o conhecimento da realidade do país e a vontade de melhorar a sociedade para alcançar a prosperidade e a maior justiça social possível.
Ao mesmo tempo, salientou que a imprensa ocidental pode especular com estas discussões honestas, pois existe o propósito contra a Ilha de criar um clima de insegurança e desconfiança entre os cidadãos, exagerando atos delituosos ou manifestações de violência.
Cuba vencerá, disse o presidente, que destacou que esses flagelos serão combatidos com unidade, coragem, justiça, determinação, ordem, disciplina e eficácia. (Fonte: Prensa Latina).