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Havana, 23 de julho (RHC) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, destacou no sábado o mérito dos debates no Parlamento ao analisar  sem preconceitos os problemas quotidianos mais difíceis da Ilha.

No encerramento do Primeiro Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional de Cuba (Parlamento) na sua 10ª Legislatura, o presidente disse que foram realizados debates sobre a produção de alimentos, a geração de eletricidade, a disponibilidade de água, a criminalidade, o aumento da inflação e os preços abusivos.

E esses debates aconteceram - disse - sem abandonar questões estratégicas, como a Política de Atenção Integral à Criança, ao Adolescente e a Juventude, ou o Código Penal Militar.

"Sinto que tivemos uma boa Assembleia, especificando causas e possíveis soluções para os nossos problemas, aqueles que nada têm a ver diretamente com o bloqueio, ou que reforçam o bloqueio omnipresente devido à inação, apatia, insensibilidade, incapacidade, cansaço e falta de fé de que será possível ultrapassar as dificuldades", disse o chefe de Estado.

Sublinhou que, a partir do trabalho nas comissões, se sentiu a forte ligação entre os deputados e a população.

Neste sentido, sublinhou que o recente diálogo entre os deputados e os moradores de bairro é a prova do que significa trabalhar com os ouvidos no chão, descrevendo-o como uma assembleia em sessão permanente do comentário do povo.

Díaz-Canel dedicou as suas palavras à geração histórica de Cuba e recordou que, num dia como o de hoje, há 70 anos, uma representação do melhor da juventude cubana reuniu os seus sonhos e partiu numa viagem para Santiago de Cuba, e como mártires ou heróis iam entrar na história.

O Presidente da República recordou que dois desses jovens se encontravam na sessão plenária do Palácio das Convenções, o General do Exército Raúl Castro e o Comandante da Revolução Ramiro Valdés.

"Gostaria de lhes dedicar as minhas palavras, porque isto não é apenas um ato de justiça histórica, mas é também o reconhecimento de dois homens que continuam assaltando fortalezas todos os dias, com os pés no estribo das dificuldades e as espingardas apontadas aos erros", disse. (Fonte:PL)