Ato pelo 70 aniversario do ataque ao quartel Moncada
Às cinco da manhã, a cidade de Santiago de Cuba quebra a sua quietude. O poema La mañana de la Santa Ana (A manhã da Santa Ana), ecoando entre os rastos de balas do Moncada, neste palco ao ar livre, faz arrepiar a pele.
A presidência já está em seus postos: reencenando aquela manhã de Santa Ana, o General do Exército Raúl Castro Ruz, o Presidente cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez, o Presidente da Assembleia Esteban Lazo Hernández e os Comandantes da Revolução Ramiro Valdés Menéndez e Guillermo García Frías são alguns dos rostos na primeira fila.
Sete décadas depois, voltamos ao mesmo lugar. A cerimônia do Dia da Rebeldia Nacional começa em Santiago de Cuba.
Um vídeo mapping recorda os acontecimentos e, um a um, os rostos dos mártires daquela façanha aparecem sobre o Moncada.
José Ramón Monteagudo Ruiz, primeiro secretário do PCC em Santiago de Cuba, agradeceu, em nome do povo de Santiago de Cuba, o fato de a província ter sido escolhida sede do ato central pelo 26 de julho.
Salientou que Moncada é uma fonte permanente de inspiração para lutar pelas conquistas da Revolução.
Monteagudo Ruiz ressaltou que o povo de Santiago tinha cumprido os seus compromissos.
Neste sentido, sublinhou que na província foram consolidadas mais de 30 áreas de desenvolvimento agrícola e foram obtidos resultados notáveis na agricultura urbana. Da mesma forma, se realizaram ações de transformação em 81 bairros.
"Também se pavimentaram estradas, desenvolveram-se ações sociais e foram terminadas 784 casas".
Da mesma forma, o primeiro secretário do partido da província destacou que ainda existem problemas para os quais é preciso buscar soluções inovadoras, principalmente derivadas do impacto do bloqueio norte-americano.
"O trabalho com os jovens, a atenção aos setores de serviços, entre outros, devem ser reforçados".
"A Revolução Cubana poderá contar sempre com o apoio do povo de Santiago", disse.
Nas palavras centrais da cerimônia, o Presidente Miguel Díaz-Canel referiu-se à história da Cidade Herói, que ontem celebrou o seu 508º aniversário.
Recordou também os acontecimentos de 26 de julho de 1953 e sublinhou o privilégio de estar hoje no local do ataque com alguns dos seus protagonistas.
O líder cubano salientou que é dever das novas gerações cuidar do que foi alcançado e continuar avançando.
Enquanto o governo dos Estados Unidos persistir na sua tentativa de nos asfixiar com o seu bloqueio genocida, enquanto não alcançarmos um nível de prosperidade digna para todos os cubanos, teremos um Moncada para atacar, disse Díaz-Canel. (Fonte: Cubadebate)