Havana, 01 setembro (RHC) A decisão da companhia aérea norte-americana Jet Blue de suspender seus voos para Cuba a partir de 17 de setembro provocou reações de setores que defendem a mudança de política do presidente Joseph Biden em relação à Ilha.
De acordo com declarações à Prensa Latina do ativista cubano-americano Carlos Lazo, a medida é o resultado das políticas do ex-presidente Donald Trump (2017-2021) de sufocar o povo cubano e a economia do país caribenho, o que, como consequência, também cria problemas para as empresas da nação norte-americana.
Por sua vez, a copresidente da Rede Nacional de Solidariedade a Cuba, Calla Walsh, destacou na plataforma X (antigo Twitter) que a decisão da Jet Blue é outro exemplo de como a normalização não progrediu sob o governo de Biden.
Um usuário da Internet que se identificou como Justin Roig disse que "Biden é literalmente o mesmo que (Donald) Trump em termos de política em relação a Cuba", mantendo e "acrescentando novas sanções".
"Além de um comunicado publicado pela companhia aérea, não houve nenhuma informação oficial das autoridades dos EUA sobre o assunto", escreveu o jornalista porto-riquenho Luis de Jesús Reyes.
"Se assim for, isso constituiria uma grande derrota para a política já limitada do governo Biden nas relações com Cuba", enfatizou em sua mensagem.
A Jet Blue foi, em 2016, a primeira companhia aérea local a operar um voo comercial entre os dois países em mais de 50 anos.
De acordo com os argumentos para a saída da Ilha, afirma que distribuirá os aviões em suas rotas mais rentáveis, onde a demanda pelas tarifas baixas e o serviço premiado da JetBlue está crescendo".
Prensa Latina tentou entrar em contato com a empresa por meio de sua linha direta de atendimento ao cliente, mas não conseguiu obter um comentário. (Fonte: Prensa Latina).