Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 15 setembro (RHC).- O chefe de Estado venezuelano, Nicolas Maduro, pediu na sexta-feira ao Grupo dos 77 que se transforme numa poderosa iniciativa global dentro das Nações Unidas, para que cessem as medidas coercitivas unilaterais.
Na sessão plenária no Palácio de Convenções de Havana, no início da cúpula de dois dias desse mecanismo, Maduro disse que "hoje defendemos com muita força a cessação do bloqueio criminoso dos EUA contra Cuba por mais de 60 anos".
Ele mencionou que, nos últimos seis anos, a República Bolivariana foi vítima de mais de 950 medidas coercitivas unilaterais em todas as áreas da economia e da sociedade.
Recordou que a Venezuela pôde ter acesso a medicamentos, antivirais e vacinas durante a Covid-19 nos momentos mais difíceis, graças ao apoio e à solidariedade da China, Índia, Cuba, Turquia e Rússia.
Maduro pediu maior cooperação prática em áreas como educação, ciência e tecnologia, e convocou "os irmãos que mais avançaram" a contribuir com mais apoio e ajuda.
Esta reunião em Havana, ressaltou, está ocorrendo no epicentro da resistência dos povos da América Latina e do Caribe, "a Cuba fundada pelo grande Fidel Castro Ruz".
"Esta é a nossa casa, a nossa família, este é o espaço onde somos todos iguais e onde ninguém pretende dominar ou espoliar, onde ninguém é excluído", destacou referindo-se aos povos do Sul.
A reunião dos Chefes de Estado e de Governo continuará até amanhã sob o lema "Desafios atuais do desenvolvimento. O papel da ciência, tecnologia e inovação". (Fonte: Prensa Latina)
