A embaixada de Cuba nos EUA foi alvo de um ataque terrorista de um sujeito que lançou 2 coquetéis molotov.
Washington, 25 setembro (RHC).- Organizações de solidariedade e movimentos sociais continuam expressando hoje sua condenação ao ataque terrorista perpetrado contra a embaixada cubana nos Estados Unidos, o segundo nos últimos três anos.
"É uma ironia que Cuba esteja injustamente em uma lista de países terroristas e, ao mesmo tempo, em solo norte-americano, atos terroristas sejam cometidos contra a embaixada e o pessoal diplomático cubano", disse o movimento Pontes de Amor em comunicado.
O movimento afirmou ser "extremamente preocupante que esse ato terrorista ocorra no último dia da visita do presidente cubano Miguel Díez-Canel aos Estados Unidos".
Além disso, acrescentou, "é muito triste e perturbador" que, enquanto o presidente estava defendendo ontem, diante de centenas de norte-americanos, a construção de pontes de amor entre os dois países, poucas horas depois "um terrorista lançasse dois explosivos" contra a representação da Ilha.
"Exigimos que todo o peso da lei recaia sobre os culpados", pediu a Associação Cultural José Martí dos Estados Unidos, depois que na noite passada um indivíduo jogasse dois coquetéis molotov na sede diplomática, de acordo com o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez.
Eles não sabem que dano fazer para tentar manchar a opinião generalizada sobre o sucesso retumbante da recente visita do presidente cubano, enfatizou o grupo.
O movimento NEMO (Não ao Bloqueio) também protestou contra "o ataque selvagem com coquetéis molotov" à sede da embaixada da Ilha e lembrou que, enquanto Cuba é mantida em "uma lista espúria de promotores do terrorismo, a embaixada de nosso país na capital dos EUA sofreu dois ataques em três anos".
A co-presidente da Rede Nacional de Solidariedade com Cuba convocou para esta tarde, às 17h30, horário local, um encontro para levar flores como sinal de apoio à embaixada de Havana em Washington.
"Acabem com o terrorismo contra Cuba", "Deixem Cuba viver", enfatizou a ativista nas redes sociais.
Em abril de 2020, um indivíduo atirou com fuzil de assalto contra a legação cubana em Washington DC, causando danos materiais ao edifício.
Dados oficiais revelam que pelo menos 581 atos de terrorismo de Estado foram cometidos contra representações diplomáticas de Cuba desde a vitória da Revolução em janeiro de 1959. (Fonte: PL)