repúdio nos EUA contra ataque terrorista à embaixada cubana Foto.PL
Washington, 26 de setembro (RHC).- Deixem Cuba viver! Proclamaram representantes de organizações políticas, pacifistas e de solidariedade que repudiaram o ataque terrorista à embaixada de Havana em Washington, na segunda-feira.
Apesar da chuva, amigos de Cuba se reuniram em frente à representação diplomática na central 16th Street, que vai direto à Casa Branca, para reiterar que estavam e sempre estarão ao lado de Cuba.
Uma das oradoras foi ativista e líder política Gloria La Riva, que lembrou que o governo dos EUA tem praticado terrorismo sistemático contra a Ilha desde o início da Revolução Cubana. Ela disse que, ao longo dos anos, Cuba sofreu invasões de mercenários, bombardeios de aviões, guerra biológica e muitos outros ataques contra o povo cubano.
Das 3.478 pessoas mortas pelo terrorismo contra Cuba, enfatizou, "73 tiveram uma morte aterrorizante no voo 455, em 6 de outubro de 1976", quando um avião civil cubano, que transportava uma equipe de esgrima de volta à sua terra natal, explodiu no ar.
Os participantes do evento repetiram slogans contra o bloqueio dos EUA e pediram que Cuba fosse riscada da lista de países supostamente patrocinadores do terrorismo.
Calla Walsh, copresidente da Rede Nacional de Solidariedade a Cuba, afirmou que o povo estadunidense não tolera estes atos de intimidação e violência contra Cuba e exigiu que o Governo dos Estados Unidos condenasse o ataque e investigasse o caso como o ato terrorista que é.
Por sua vez, Brian Becker falou que esse não é um incidente isolado, pois há mais de 60 anos ocorrem ações terroristas contra o governo cubano, suas embaixadas, contra funcionários cubanos. “O povo norte-americano é contra isso”, sentenciou.
Samira Addrey, uma jovem afro-americana formada pela Escola Latino-Americana de Medicina de Havana, afirmou:
"O povo dos Estados Unidos não gosta da política de bloqueio contra o povo de Cuba. Todos os povos têm o direito de determinar seu próprio destino", concluiu.
A chefe da Missão Cubana nos Estados Unidos, Lianys Torres, escreveu em sua conta X que as autoridades norte-americanas tinham sido notificadas imediatamente sobre "o ataque terrorista contra nossa embaixada" e lhes foi dado acesso à sede "para a coleta de amostras dos coquetéis molotov". (Fonte: Prensa Latina).