ONU: Cuba pede cessar-fogo imediato em Gaza

Editado por Irene Fait
2023-10-20 16:45:17

Pinterest
Telegram
Linkedin
WhatsApp

Foto: Misiones diplomáticas de Cuba

Havana, 20 de outubro (RHC) Cuba pediu na sexta-feira nas Nações Unidas um cessar-fogo imediato em Gaza, acesso à ajuda humanitária e evitar o deslocamento forçado dos palestinos da terra que lhes pertence por direito.

O primeiro vice-ministro das Relações Exteriores do país caribenho, Gerardo Peñalver, pediu o fim do bombardeio indiscriminado de Israel contra a população palestina e a destruição de casas, hospitais e infraestrutura civil, bem como da privação de serviços de água, eletricidade e combustível.

"Nada pode justificar tais ações, que constituem graves violações do direito internacional humanitário", disse o Representante Permanente de Cuba na ONU.

Durante o debate convocado pelo Conselho de Segurança sobre a contribuição dos acordos regionais, sub-regionais e bilaterais para a prevenção e solução pacífica de controvérsias, Peñalver denunciou a cumplicidade dos Estados Unidos no conflito do Oriente Médio.

"Isso é vergonhoso e abre um precedente muito perigoso no caminho para a paz", acrescentou.

O diplomata insistiu que o caminho para a coexistência pacífica e a preservação da paz e da segurança internacional é a preservação do multilateralismo e o total respeito à Carta das Nações Unidas e aos princípios e normas do direito internacional.

Nesse sentido, o representante cubano reconheceu a necessidade de abordar as causas e os antecedentes históricos dos conflitos.

"Será necessário promover o diálogo, a solidariedade e a cooperação internacional, com base nas prioridades identificadas pelos Estados envolvidos.

Peñalver lembrou a relevância e a validade quase 10 anos depois da Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, adotada em Havana na II Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos.

O documento endossa o compromisso dos países da região com a solução pacífica de controvérsias, a fim de banir para sempre o uso e a ameaça da força em sua projeção internacional e em suas relações entre si. (Fonte: Prensa Latina)



Comentários


Deixe um comentário
Todos os campos são requeridos
Não será publicado
captcha challenge
up