Fidel Castro na ONU
Havana, 24 outubro (RHC) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, enfatizou hoje, por meio de sua conta no X, a validade das palavras do líder histórico da revolução, Fidel Castro, expressas em discurso ao plenário da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 12 de outubro de 1979.
"Fidel disse isso em 1979 e continua sendo assim 44 anos depois: "a questão palestina está no centro do problema do Oriente Médio". A política de princípios de solidariedade de Cuba ao seu povo heróico também é invariável", escreveu Díaz-Canel.
O chefe de Estado cubano destacou na rede social que a questão palestina continua sendo a essência do problema atual e ratificou a política imutável de princípios de solidariedade de seu país com o heroico povo palestino, sistematicamente atacado há mais de sete décadas por Israel.
Naquele memorável discurso na ONU, diante de um público ávido por ouvir a mensagem de Cuba, falando também em nome do Movimento dos Não Alinhados, Fidel Castro condenou a política de agressão, colonialismo e expansionismo de Israel.
Da mesma forma, denunciou os assentamentos coloniais nos territórios palestinos que foram ocupados à força pelo governo sionista com o apoio incondicional dos Estados Unidos, o que, na opinião de Fidel, "constitui uma séria ameaça à paz e à segurança mundiais".
"A base para uma paz justa na região começa com a retirada total e incondicional de Israel de todos os territórios árabes ocupados e implica para o povo palestino a devolução de todos os seus territórios ocupados e a recuperação de seus direitos nacionais inalienáveis", disse Fidel Castro naquele discurso histórico.
Especificou que esses direitos incluem o retorno de milhares de pessoas deslocadas à sua terra natal, a autodeterminação e o estabelecimento de um Estado independente na Palestina, de acordo com a resolução 3236 da Assembleia Geral.
Fidel Castro exigiu "a ilegalidade e a nulidade das medidas adotadas por Israel nos territórios palestinos e árabes ocupados, bem como do estabelecimento de colônias ou assentamentos em terras palestinas e em outros territórios árabes, cujo desmantelamento imediato é um requisito para a solução do problema". (Fonte: PL)
