Imagen ilustrativa tomada de Archivo/RHC
Havana, 26 outubro (Rede Web) O presidente da República, Miguel Díaz-Canel, denunciou nesta quinta-feira as consequências para o povo cubano de mais de seis décadas de injusto bloqueio econômico, comercial e financeiro por parte dos Estados Unidos.
Em seu perfil na rede social X, o chefe de Estado destacou que "o prejuízo acumulado em mais de 60 anos de bloqueio genocida contra Cuba monta em 159.84,3 milhões de dólares, e em mais de um trilhão 300 mil, se levarmos em conta a flutuação do dólar em relação ao ouro".
"O custo humano jamais poderia ser quantificado", acrescentou Díaz-Canel em sua mensagem.
A medida unilateral e criminosa busca uma mudança de sistema em Cuba, exacerbando a fome, a proliferação de doenças e o descontentamento geral da população.
Desde 1992, o governo cubano tem apresentado à Assembleia Geral da ONU (AGNU) a resolução "Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba", que é apoiada todos os anos pela grande maioria dos países.
A resolução será apresentada nos dias 1º e 2 de novembro pela trigésima primeira vez consecutiva.
Recentemente, a Duma Estatal da Federação Russa solicitou à AGNU, aos parlamentos dos estados-membros da ONU e às organizações parlamentares internacionais que condenassem o bloqueio, desenvolvessem e implementassem medidas práticas para incentivar Washington a pôr fim a esse genocídio e garantissem o respeito aos princípios e às normas universalmente reconhecidos do direito internacional.