Intelectuales cubanos condenam genocídio de Israel contra o povo palestino
Havana, 28 de outubro (RHC) Poetas e trovadores, membros da União de Escritores e Artistas de Cuba (Uneac) exigiram o fim do genocídio perpetrado por Israel contra o povo palestino.
Os intelectuais cubanos se reuniram na sede da organização, em Havana, para expressar seu repúdio ao massacre de civis nos territórios palestinos, bem como à política dos Estados Unidos, que apóia as ações de Tel Avive.
A poetisa Nancy Morejón, ganhadora do Prêmio Nacional de Literatura, destacou que o mundo está testemunhando um momento extremo, o que Fidel Castro chamou na década de 1960 de filosofia da desapropriação.
"O povo da Palestina está pagando um preço muito alto, o preço que sempre pagou por seus territórios. Essa população, que foi deslocada, está em busca de seu passado, de suas origens e quer estar onde pertence, ninguém pode lhe roubar isso", disse.
O cartunista e pintor Arístides Hernández (Ares) lamentou a perda de vidas humanas, a destruição e se perguntou até que ponto a arte tem o poder de mudar todo o terror da guerra e da morte.
"A única solução para todos os conflitos é a paz, a guerra só enriquece alguns. Acho que nós, artistas, devemos nos unir em defesa do diálogo e da criação", enfatizou.
De acordo com o cantor e compositor cubano Ariel Díaz, não se pode olhar para o lado e ficar alheio ao que está acontecendo atualmente na Palestina.
A reunião contou com a presença do presidente da Uneac, Luis Morlote, e escritores e artistas como Miguel Barnet, Waldo Leyva e Karel Leyva. A poesia e as canções foram acompanhadas pelos violões e vozes dos trovadores Marta Campo, Ariel Díaz e Silvio Alejandro Rodríguez. (Fonte: PL)