Foto: Estudios Revolución
Havana, 30 de novembro (RHC) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel manteve na quarta-feira conversações oficiais com Sua Alteza Xeque Mohamed Bin Zayed Al Nahyan, presidente dos Emirados Árabes Unidos e Emir de Abu Dhabi.
De acordo com o chefe de Estado cubano, durante a reunião ambos puderam confirmar "o bom estado das relações entre os dois países e a vontade de continuar fortalecendo o diálogo político bilateral".
Diaz-Canel enfatizou a respeito do diálogo privado: "Expressamos nosso interesse em expandir e diversificar os laços econômicos, comerciais, de investimento e de cooperação, de acordo com o potencial existente em áreas como biotecnologia, energias renováveis, turismo, agricultura, entre outras".
Falando sobre esse momento com membros da equipe de imprensa da Presidência da República de Cuba, o Diretor Geral de Assuntos Bilaterais do Ministério das Relações Exteriores, Carlos Miguel Pereira Hernández, descreveu o diálogo como "histórico".
E enfatizou: "É a primeira visita de um presidente cubano aqui nos Emirados; é a primeira vez que os dois presidentes se encontram". Quanto ao valor das conversações, o diplomata disse: "acredito que, entre os resultados fundamentais, houve um grande acordo para levar as relações a um nível histórico".
Segundo o diplomata, o diálogo permitiu revisar os principais temas da agenda bilateral, "e também foi uma oportunidade para assinar um pacote de importantes acordos que, sem dúvida, abrem caminho para uma nova etapa no aprofundamento dos vínculos bilaterais".
Entre os acordos assinados, explicou, "estão o Acordo de Promoção e Proteção Recíproca de Investimentos (APPRI), bem como o acordo para evitar a dupla tributação" (este último simplificaria os procedimentos fiscais entre empresários e evitaria a evasão fiscal).
São dois acordos muito importantes para acompanhar o setor empresarial, disse Pereira Hernández, que também detalhou que os resultados incluíram acordos importantes sobre mudanças climáticas, turismo, ciência, tecnologia e esporte.
O diplomata não descartou a possibilidade de que, durante a visita oficial de trabalho, sejam assinados "outros acordos que têm a ver com intercâmbios empresariais e possíveis negócios".
