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Havana, 02 de dezembro (RHC) O desembarque no leste de Cuba de 82 expedicionários do iate Granma, liderados por Fidel Castro, há 67 anos, marcou o início da luta guerrilheira pela libertação definitiva da Ilha.
Em 2 de dezembro de 1956, aqueles jovens chegaram do México a uma área de mangue em Las Coloradas, um canto remoto do que hoje é a província de Granma, prontos para serem livres ou mártires.
Em 25 de novembro, eles iniciaram a viagem tortuosa do porto de Tuxpan, a bordo do pequeno barco construído 13 anos antes, com 19,25 metros de comprimento e apenas cinco metros de largura, projetado para transportar cerca de 20 pessoas.
Mar tempestuoso, danos no motor da embarcação, excesso de peso que carregava e a queda de um homem no mar tornaram a viagem mais longa e atrasaram a chegada, inicialmente programada para 30 de novembro.
Isso coincidiria com o levante armado do povo de Santiago de Cuba, liderado por Frank País, que tinha como objetivo desviar a atenção das forças militares do desembarque e fomentar um clima de luta insurrecional em todo o país.
Ao fracassar essa tentativa, os expedicionários foram sitiados pelo exército e pela força aérea de Batista e, com pesadas perdas, conseguiram chegar à Sierra Maestra, a principal cadeia de montanhas da Ilha.
Essas paisagens acidentadas do leste de Cuba se tornaram o palco da guerra de guerrilha que seria travada nos dois anos seguintes nas montanhas e planícies, com o apoio crescente da população por meio de combates clandestinos nas cidades.
Os sobreviventes dos combates após o desembarque formaram o embrião das Forças Armadas Revolucionárias (FAR), criadas, após a vitória da Revolução a 1º de janeiro de 1959, pelo general do Exército Raúl Castro, com a fusão das forças rebeldes com as milícias de trabalhadores, camponeses e estudantes.
Por esse motivo, em 2 de dezembro Cuba também comemora o Dia das FAR. (Fonte: Prensa Latina).