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Havana, 22 dezembro (RHC) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel disse na sexta-feira que as profundas distorções e desvios estruturais que impedem o desempenho econômico devem ser corrigidos para superar a complexa situação que a Ilha enfrenta.
Essa situação foi causada pelos impactos combinados do cerco norte-americano, das crises nas relações internacionais e de nossos próprios erros, disse o presidente ao encerrar o Segundo Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento).
Em seu discurso perante mais de 400 deputados presentes no Palácio das Convenções, Díaz-Canel enfatizou que tudo dependerá de nossa capacidade de implementar as medidas anunciadas aqui.
Nós a chamamos de economia de guerra porque ela deve operar em um cenário de uma política de asfixia máxima aplicada pelo império mais poderoso da história, referindo-se ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos.
O chefe de Estado cubano chamou a atenção daqueles que preferem, disse, que evitemos o termo bloqueio. Se ao menos pudéssemos tirá-lo da vida cotidiana e apagar suas ameaças e efeitos sobre a sociedade cubana.
O presidente destacou que as medidas de asfixia econômica são bombas destinadas a derrubar os pilares que sustentam a resistência cubana. “Encontremos os caminhos e os modos de evitar que explodam”, destacou. E advertiu que a hostilidade do império vizinho para destruir a Revolução Cubana não parece que vá mudar em 2024.
Recordou que os Estados Unidos permitem e favorecem ações de desestabilização, descrédito e guerra midiática que buscam incentivar uma explosão social na ilha. Eles estão até reativando ameaças de atos terroristas que fingem não ver ou reconhecer, revelou.
O presidente reiterou que a determinação de enfrentá-los é firme e que as informações que divulgamos nos últimos dias fazem parte do alerta.
O presidente também exigiu aoo governo dos EUA que investigue, tome medidas e leve à justiça os elementos que não deixaram de aplicar essas medidas em meio ao endurecimento do bloqueio.
A hostilidade contra Cuba não responde a um partido, é uma política enraizada nas pretensões hegemônicas de um império contra seu pequeno vizinho, enfatizou em outra parte de seu discurso, no qual assegurou que os desafios serão superados com trabalho, talento, criatividade e resistência criativa. (Fonte: PL)