Santa Clara, 29 dezembro (RHC) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, disse na sexta-feira que a Revolução não perdeu as perspectivas de continuar beneficiando o povo.
"Vivemos um ano extremamente difícil, com o endurecimento do bloqueio, mas aqui estamos. Temos que falar sobre as dificuldades, mas também sobre o heroísmo desse povo", disse o chefe de Estado cubano, ao discursar na Assembleia Municipal do Poder Popular, em Santa Clara, cidade situada na porção central de Cuba.
Na assembleia, realizada no teatro da Universidade Central Marta Abreu de Las Villas, enfatizou que 2024 "deve se tornar um ponto de inflexão. Deve nos aproximar da esperança e nos dar mais luz".
Diaz-Canel enfatizou que hoje temos três grandes problemas: um bloqueio intensificado, erros cometidos e o acúmulo de tendências negativas em vários setores. "É preciso trabalhar, produzir mais e distribuir o que conseguimos de forma equitativa, porque o Socialismo é isso”.
"Vi aqui em Santa Clara e em Villa Clara respostas positivas às dificuldades, embora ainda sejam exceções e não regras. Então, é possível ou não? É possível, temos de transformar as exceções em regras. No próximo ano, devemos dedicar nossos maiores esforços para generalizar as melhores experiências", disse o presidente cubano.
Com relação às projeções do partido, Díaz-Canel comentou que "estamos elaborando um sistema de trabalho coerente para enfrentar as tendências negativas da sociedade e mitigá-las. Em 2024, faremos uma abordagem abrangente das questões econômicas, ideológicas e sociais.
Enfatizou que "há uma intenção perversa do inimigo de tirar a credibilidade das medidas tomadas pelo governo. Não se trata de medidas neoliberais, ninguém ficará desamparado, nenhuma delas será aplicada sem levar em conta os mais necessitados".
Da mesma forma, ressaltou que "a cesta básica não será eliminada, mas serão subsidiadas as pessoas, não os produtos. As facilidades sempre serão dadas àqueles que mais precisam delas. Assim, o Estado obterá mais receitas, que serão revertidas em benefício da maioria. Tudo isso deve estimular a produção. (Fonte: PL)