Havana, 10 janeiro (RHC) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel recordou na quarta-feira o 95º aniversário do assassinato no México do líder estudantil e comunista Julio Antonio Mella, um ato perpetrado por assassinos do ditador cubano Gerardo Machado (1925-1933).
Em sua conta no X, o chefe de Estado cubano lembrou a frase épica de Mella ao ser mortalmente ferido em 10 de janeiro de 1929, quando tinha apenas 20 anos de idade: "Eu morro pela Revolução".
O presidente também mencionou uma frase do líder histórico da Revolução, Fidel Castro, que definiu Julio Antonio Mella como "o cubano que fez mais em menos tempo".
Díaz-Canel destacou que, em 10 de janeiro de 1976, as cinzas do líder revolucionário cubano foram depositadas na Universidade de Havana.
O presidente da Assembleia Nacional (Parlamento) da Ilha, Esteban Lazo, também expressou na rede social que os cubanos estão prestando homenagem hoje a um de seus filhos mais dignos, quem é um paradigma para as novas gerações.
Por sua vez, o secretário de Organização do Partido Comunista de Cuba, Roberto Morales, destacou que o líder juvenil continua sendo uma bandeira encorajadora, exemplar, vitoriosa e invencível da Revolução socialista de Cuba.
Em sua curta existência, Mella desenvolveu uma intensa atividade política e revolucionária que o catapultou para a arena internacional.
Para o líder comunista, a verdadeira redenção social viria com a derrubada de todo o sistema pró-imperialista vigente em sua terra natal e na América Latina.
Em Cuba, ele fundou a Federação de Estudantes Universitários (FEU) em 1922 e o Partido Comunista de Cuba em 1925. (Fonte: PL)