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Havana, 10 janeiro (RHC) O presidente da República de Cuba, Miguel Díaz-Canel, expressou seu repúdio aos recentes atos de violência no Equador.

Em X, o presidente expressou sua solidariedade com o governo equatoriano e as famílias afetadas pelos eventos que causaram vítimas e a desestabilização das instituições.

Na mesma rede social, Bruno Rodríguez Parrilla, ministro das Relações Exteriores de Cuba, expressou seu apoio à paz no Equador e sua solidariedade ao governo e ao povo diante da crescente violência no país.

A agência de notícias Prensa Latina informou, na terça-feira, sobre grupos armados que tomaram uma estação de televisão em Guayaquil, a universidade e provocaram terror nas ruas, fazendo com que o presidente equatoriano Daniel Noboa declarasse um conflito armado interno por decreto e classificasse vários grupos do crime organizado como terroristas.

Noboa, que tomou posse em novembro de 2023, ordenou a intervenção direta das forças armadas, que começaram a patrulhar as ruas.

Esses atos ocorreram em meio ao estado de emergência decretado na segunda-feira pelo presidente que inclui toque de recolher das 23h às 05h (horário local).

Até o momento, em Guayaquil, pelo menos oito pessoas morreram e duas ficaram feridas em ataques armados, disse o prefeito da cidade, Aquiles Alvarez.

O Equador encerrou 2023 como o país mais violento da América Latina, com mais de 7.800 mortes violentas, um número sem precedentes que contrasta com a diminuição da criminalidade até 2017. (ACN)