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Washington, 12 de janeiro (RHC) Oito congressistas norte-americanos que pediram ao presidente Joe Biden que retirasse Cuba da lista arbitrária de patrocinadores do terrorismo destacaram hoje que a medida carece de sentido.

O pedido mais recente nas últimas duas semanas foi feito na quinta-feira, quando Steve Cohen, membro da Câmara dos Deputados do Tennessee, enviou uma carta ao presidente recomendando que iniciasse o processo de revisão e reversão da inclusão de Cuba na chamada lista de países patrocinadores do terrorismo (SSOT  por suas siglas em inglês).

"Suspender as sanções não significa apoiar as políticas do governo cubano, mas sim reconhecer que a abordagem atual falhou com o povo cubano", disse Cohen.

Em 2 de janeiro, uma carta da delegação democrata do Congresso de Massachusetts fez uma solicitação semelhante a Biden.

Colocar Cuba de volta na lista "foi uma ação vingativa tomada pelo governo Trump em janeiro de 2021, quando deixou o cargo, e a política já deveria ter mudado", escreveram os deputados Jim McGovern e Ayanna Pressley na carta em dezembro, mas publicada no início deste ano.

"Cuba e os Estados Unidos têm um acordo bilateral de cooperação antiterrorista em vigor", enfatizaram os dois legisladores na carta, também assinada pelos senadores Elizabeth Warren e Ed Markey, e pelos deputados Seth Moulton, Lori Trahan e Stephen Lynch.

O presidente Barack Obama (2009-2017), em cujo governo Biden atuou como vice-presidente, retirou Cuba da lista em 2015, depois de admitir que a base para manter a Ilha na lista era infundada.

No entanto, quase três anos após o início da presidência de Biden, como disseram os congressistas de Massachusetts, "o número esmagador de sanções impostas por seu antecessor, incluindo a colocação de Cuba de volta na lista SSOT, permanece em vigor". (Fonte: PL)