Fotos: Prensa Latina.

Luanda, 20 janeiro (RHC) Membros da embaixada de Cuba em Angola, trabalhadores da Corporação Antex S.A. e cooperantes em instituições militares angolanas recordaram neste sábado a marca cubana na batalha de Kifangondo, durante uma visita ao seu memorial.

O embaixador Oscar León capitaneou a delegação, que foi recebida no museu pelo diretor da instituição, coronel Elísio Rodrigues. O centro rememora a batalha decisiva para a independência do país africano.

Os visitantes percorreram o salão de exposições e estiveram no monumento à Batalha de Kifangondo. Fizeram um minuto de silêncio em homenagem aos angolanos e cubanos que tombaram na batalha, em frente aos túmulos simbólicos guardados pelas bandeiras dos dois países.

A primeira pedra da instituição foi colocada pelo presidente angolano, Agostinho Neto, e pelo líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, durante a visita deste último, em março de 1977.

O embaixador destacou a importância do museu, um dos lugares ligados à formação da profunda amizade entre os povos de Cuba e Angola.

Kifangondo, um ponto de encontro das principais estradas do norte, a cerca de 20 quilômetros de Luanda, é um enclave vital de acesso à capital que se tornou palco de confrontos no final de outubro de 1975.

Foi nesse lugar que a linha de contenção foi estabelecida contra as forças invasoras que avançavam rapidamente da fronteira norte para impedir que o Movimento de Libertação do Povo Angolano proclamasse a independência nacional em 11 de novembro de 1975.

O triunfo de angolanos e cubanos sobre uma força superior em meios e homens, poucas horas antes, permitiu a declaração de libertação do jugo português. (Fonte: Prensa Latina).