Havana, 21 janeiro (Rede Web) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, prestigiou no domingo a inauguração da conferência internacional Nova Operação Verdade, organizada pela agência de notícias latino-americana Prensa Latina (PL).
Abrindo a conferência, que se estenderá até segunda-feira, Díaz-Canel agradeceu a presença de todos, ao mesmo tempo em que considerou o evento excelente porque "aborda um episódio verdadeiramente deslumbrante da Revolução Cubana: a Operação Verdade". Também "porque está sendo organizado e realizado pela prestigiosa agência de notícias latino-americana, Prensa Latina", que nasceu no calor dessa operação.
O Chefe de Estado chamou os presentes de "companheiros de batalha". E ressaltou que cada projeto de comunicação para derrotar o pensamento pró-imperialista é uma trincheira de ideias que, como disse José Martí, vale mais do que trincheiras de pedras.
Em suas palavras, Díaz-Canel ressaltou o jeito dos palestinos de travar sua batalha pela verdade por meio da mídia árabe e não árabe instalada na região, cujos jornalistas, defenderam a verdade com suas vidas.
O chefe de Estado agradeceu à equipe da Al Mayadeen pelo imediatismo na divulgação da verdade, ao mesmo tempo em que ofereceu respeito, admiração e homenagem a todos os mártires dessa guerra e àqueles que estão arriscando suas vidas neste instante.
Por sua vez, o presidente da Prensa Latina, Luis Enrique González, em seu discurso de boas-vindas, lembrou que há 65 anos Fidel convocou jornalistas de todo o mundo em um ato de defesa da verdade da Revolução Cubana.
González enfatizou que todos podem contar com a ética e a vontade de defender a verdade da Agência e convidou os participantes a conhecerem a verdadeira Cuba.
No 65º aniversário da primeira Operação Verdade, que reuniu mais de 400 jornalistas em Havana para combater as campanhas de descrédito contra a nascente Revolução Cubana de 1959, esta reunião é vital para informar os esforços que realiza o país a fim de alcançar um modelo de desenvolvimento mais próspero e sustentável.
Mais de 60 delegados de cerca de 30 países, de todos os continentes, estão presentes no conclave para discutir as questões mais urgentes da comunicação atual.