Cuba defende uma ordem internacional mais justa e democrática

Editado por Irene Fait
2024-02-12 11:07:59

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Manuel Marrero

Dubai, 12 de fevereiro (RHC) O primeiro-ministro de Cuba, Manuel Marrero, pediu hoje uma ordem internacional mais justa, democrática e equitativa na Cúpula Mundial de Governos que está sendo realizada em Dubai.

Falando no fórum, o chefe de Governo disse que uma nova ordem internacional poderia garantir padrões de vida decentes para as gerações atuais e futuras.

Ele alertou que, embora a humanidade tenha alcançado um potencial científico e técnico inimaginável, nunca antes o mundo foi tão desigual e a desigualdade tão profunda.

A atual crise multidimensional que o planeta está sofrendo é agravada por conflitos geopolíticos e guerras pelo controle dos recursos naturais, que são sérias ameaças à sobrevivência humana, afirmou.

Nesse contexto, Marrero reiterou a solidariedade e o apoio inabalável de seu país ao povo palestino, vítima do genocídio cometido em seus territórios ocupados ilegalmente pelas forças israelenses.

Lembrou que a cúpula do Grupo dos 77, realizada em setembro de 2023 em Havana,  alcançou um debate substantivo sobre o papel transcendental da ciência, tecnologia e inovação no contexto dos enormes desafios atuais de desenvolvimento.

A declaração adotada no final daquela reunião inclui um conjunto de ações práticas para abordar esses problemas urgentes a partir da perspectiva do Sul.

"A cúpula de Havana e esta cúpula em Dubai têm importantes pontos de convergência que devemos aproveitar e aprimorar", enfatizou.

O primeiro-ministro ressaltou a importância da transformação digital para o desenvolvimento dos povos, ao mesmo tempo em que insistiu na necessidade de financiamento para investimentos, infraestrutura, serviços e transferências de tecnologia, que aumentem a capacidade da ciência, tecnologia e inovação.

Nesse contexto, acrescentou, a inteligência artificial deve ser um facilitador e promotor do desenvolvimento sustentável, além de ajudar a incentivar a igualdade entre homens e mulheres e promover os direitos humanos.

Para o primeiro-ministro cubano é essencial evitar que a inteligência artificial e as tecnologias de informação e comunicação sejam usadas para fins criminosos, discriminação, discurso de ódio e violência, entre outros flagelos.

"Apenas 10 economias são responsáveis por 90% de todas as patentes mundiais nessa área; a crescente privatização do conhecimento deve cessar, pois impõe limitações ao progresso e às soluções científicas para os problemas", disse.

O chefe de Governo cubano se referiu às experiências de seu país no campo da ciência, tecnologia e inovação, que são pilares fundamentais da gestão do governo da Ilha.

A pandemia de Covid-19, explicou, representou um desafio para o fortalecimento da soberania tecnológica de Cuba, especialmente no campo da saúde, que conseguiu desenvolver três vacinas nacionais e duas outras candidatas a vacina. (Fonte: PL)



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