Foto: Estudios Revolución
Havana, 20 fevereiro (RHC) O presidente Miguel Díaz-Canel recebeu os secretários de Agricultura de vários estados norte-americanos e representantes desse setor, que sempre trabalharam para encontrar maneiras de derrubar muros, comentou o chefe de Estado cubano.
É um prazer e uma satisfação tê-los presentes em Cuba em uma composição tão importante, disse Díaz-Canel, citado pelo jornal Granma.
Lembrou que Cuba tem uma relação de longa data com esse setor, que sempre trabalhou para encontrar formas de maior aproximação e benefícios para ambos os países.
Se não existisse o bloqueio, teríamos muitas oportunidades mútuas de trabalhar, de avançar para o benefício de ambos os povos, enfatizou.
Recordou que há um diálogo permanente entre Cuba e os agricultores norte-americanos e delegações desse setor são recebidas com frequência na Ilha.
Esta é a primeira vez que a Associação Nacional dos Departamentos de Agricultura dos EUA (Nasda) organiza uma missão para visitar Cuba, de acordo com a fonte.
A reunião contou com a presença de Ted A. McKinney, presidente da Nasda; Megan McDonald, funcionária da Nasda; Donald F. Lamb, diretor do Departamento de Agricultura de Indiana; Bryan Paul Hurbult, secretário de Agricultura de Connecticut; e seus colegas de Montana e Louisiana, Christine R. Clark e Michael Strain, respectivamente.
Outros participantes foram Blake D. Ramsey, diretor de promoção de mercado da Nasda; Thomas E. Peterson, secretário de agricultura de Minnesota; Ronald J. Karney, diretor de promoção de mercado da Nasda; Amanda Beal, comissária de agricultura do Maine; e Hugh Weathers, comissário de agricultura da Carolina do Sul.
Além disso, estiveram Ernesto Barón, representante das associações Usapeec e USA Rice Federation; e Paul Johnson, co-presidente da Coalizão Agrícola para Cuba.
O setor agrícola dos EUA é um dos mais ativos em favor da melhoria das relações bilaterais e da suspensão das medidas coercitivas.
Os agricultores norte-americanos apoiaram projetos de lei para relaxar as normas do bloqueio, como os que se opõem à proibição de viagens a Cuba e os que visam favorecer a concessão de créditos e autorizar as exportações cubanas para os EUA.
Recordaram que, durante suas duas estadas em Nova York, o presidente Díaz-Canel manteve reuniões com representantes do setor, aos quais reafirmou a disposição de seu governo de ampliar os laços. (Fonte: Prensa Latina)