Havana, 21 fevereiro (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, denunciou hoje através de sua conta no X, a crítica situação sanitária causada pela agressão israelense contra a população civil palestina em Gaza, que definiu como uma política de extermínio.
Em seu perfil na rede social, o alto representante da diplomacia cubana detalhou que nesse território 10 mil pacientes com câncer continuam sem tratamento e 11 mil feridos precisam de cuidados em outros países, enquanto há 700 mil doentes devido à contaminação e à ausência de serviços básicos.
Cerca de 30.000 palestinos morreram até agora como resultado do bombardeio indiscriminado da Faixa de Gaza por aviões e artilharia israelenses desde o início da ofensiva em 7 de outubro, após um ataque do Hamas.
Na terça, o presidente Miguel Díaz-Canel e o ministro das Relações Exteriores de Cuba reiteraram a denúncia da cumplicidade dos Estados Unidos no massacre israelense, após Washington ter vetado uma resolução apresentada pela Argélia no Conselho de Segurança das Nações Unidas para um cessar-fogo em Gaza.
Essa iniciativa também tinha o objetivo de pôr fim ao deslocamento forçado da população palestina.
Cuba argumentou hoje perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) na Haia, Holanda, as consequências das atividades de Israel contra o povo palestino e outros habitantes árabes dos territórios ocupados.
O documento apresentado pela Ilha em 25 de junho de 2023 exige um pronunciamento claro e direto que estabeleça todas as consequências legais do genocídio, dos crimes de guerra e dos crimes contra a humanidade cometidos por Israel.
A denúncia cubana aponta particularmente para as injustiças e a crueldade histórica que caracterizam as ações do regime de apartheid por mais de 70 anos, ao impedir o exercício da autodeterminação do povo palestino e seu direito de viver em seus territórios.