Explosão navio a vapor francês La Coubre no porto de Havana

Havana, 04 de março (RHC) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel, recordou as 101 vítimas e as mais de 400 pessoas que foram mutiladas no ataque terrorista cometido contra o navio La Coubre, em 4 de março de 1960.

Da dor e da indignação popular, brotou o slogan na voz de #Fidel: #PatriaOMuerte", hoje inseparável de uma profunda convicção: "Venceremos!", escreveu o líder cubano na sua conta no X.

Na mesma rede social, o primeiro-ministro Manuel Marrero disse que a explosão do navio a vapor La Coubre foi um dos muitos atos terroristas armados para derrubar nossa Revolução.

"Duas explosões sacudiram a capital deixando um elevado número de mortos e feridos. Cuba não esquece”.

Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, destacou na mesma rede social que, 64 anos após a sabotagem do navio francês La Coubre, nosso lema sempre será Pátria ou Morte!

"A sabotagem ao vapor francês La Coubre no porto de Havana, há 64 anos, nos lembra que, diante do ódio e das ações terroristas que buscam destruir nossa Revolução e sua obra humanista, nosso lema sempre será Pátria ou Morte! Venceremos!

O navio chegou à capital cubana com armas e munições adquiridas na Europa Ocidental pela Revolução nascente para se defender da crescente agressão dos Estados Unidos.

Em seus esforços para liquidar o processo de transformação iniciado em 1º de janeiro de 1959 na Ilha, o governo dos Estados Unidos incentivou a subversão interna por meio de ações secretas da Agência Central de Inteligência e das ameaças de agressão, que foram executadas um ano depois.

A primeira explosão, que ocorreu enquanto o navio estava sendo descarregado, foi seguida por outra que também atingiu as pessoas que acorreram a socorrer os feridos.

No dia seguinte, em 5 de março, o comandante-em-chefe Fidel Castro mostrou provas do envolvimento do governo dos EUA no crime e pronunciou pela primeira vez a frase "Pátria ou Morte".