Foto de arquivo
Havana, 13 de março (RHC) Cuba comemora hoje o 67º aniversário do assalto ao Palácio Presidencial, considerado um dos eventos mais importantes da história nacional, realizado por jovens da então Direção Revolucionária, liderada por José Antonio Echeverría.
O objetivo dos jovens assaltantes em 13 de março de 1957 era desconcertar o regime executando o ditador Fulgencio Batista, exortar o povo, através da estação de rádio Radio Reloj, a lutar e tomar outros pontos da cidade, como o Quartel da Polícia - ocupando seu arsenal – e outras delegacias e quartéis até dominarem a capital.
"Assaltar o Palácio Presidencial de Cuba era um dever para com a Pátria", disse Manuel Gómez Sartorio, um sobrevivente da ação, à Prensa Latina em 2023, no 66º aniversário do evento.
A luta dentro do Palácio foi violenta; muitos jovens morreram e outros ficaram sem munição. Decidiu-se recuar, pedir reforços e depois continuar o ataque, mas a operação de apoio não funcionou.
Ao mesmo tempo, outro grupo liderado pelo líder estudantil José Antonio Echeverría assumiu o controle da Radio Reloj para exortar o povo a lutar.
É impressionante ouvir a gravação das palavras de Echeverría ao anunciar da cabine a suposta execução do tirano: "Povo de Cuba...!!!!! Neste momento, o ditador Fulgencio Batista acaba de ser revolucionariamente executado.
"Em sua própria toca no Palácio Presidencial, o povo de Cuba foi acertar contas com ele...", continuou o discurso.
O revolucionário de 24 anos foi morto mais tarde em um confronto com uma patrulha policial quando estava a caminho da Universidade de Havana para dar continuidade ao plano de ação.
Em um ato solene, realizado no teatro Karl Marx em 13 de março de 2002, o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, disse: "Eles nos legaram o exemplo com o qual nosso povo, dia após dia, peça por peça e ideia após ideia, transformou Cuba, primeiro de uma colônia espanhola e depois de uma humilhante dominação imperialista, na nação mais independente e livre da Terra (...) no país mais solidário e justo que o mundo já conheceu". (Fonte: Prensa Latina)