Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 18 de abril (RHC) Cuba tem uma política de tolerância zero com as drogas, mantém a luta contra o narcotráfico e promove a educação da população e a prevenção como estratégias de enfrentamento.
De acordo com o coronel Juan Carlos Poey, chefe do órgão especializado antidrogas do Ministério do Interior, embora Cuba não seja produtora dessas substâncias, sua localização geográfica a coloca em um ponto intermediário entre os países de origem do tráfico de drogas (ao sul) e o maior consumidor (os Estados Unidos, ao norte).
Afirmou que, como resultado das operações contra os traficantes de drogas em alto mar, os carregamentos de drogas são frequentemente lançados e arrastados pelas correntes marítimas até as costas cubanas.
Da mesma forma, cubanos que vivem no exterior tentaram introduzir drogas por via marítima e aérea, e informou que três operações desse tipo foram interceptadas em 2023.
Poey enfatizou que Cuba tem a tecnologia e o pessoal treinado para detectar a entrada de todos os tipos de drogas.
Para o especialista em psiquiatria e saúde mental comunitária, Alejandro García, há uma tendência de diminuição na idade de consumo, agora identificada entre 13 e 14 anos, e nas mulheres. É, segundo ele, uma tendência mundial, mas que não tinha sido observada em Cuba.
O especialista, que tem mais de 20 anos de experiência no atendimento a viciados em drogas, falou que há uma baixa percepção de perigo nas famílias e pediu estar atentos aos sintomas de intoxicação que muitas vezes aparecem como resultado do uso de drogas.
Por sua vez, o vice-ministro da Educação, Eugenio González, afirmou que as escolas têm um protocolo de diagnóstico e caracterização no qual alunos e professores são instruídos a detectar esses casos.(Fonte: Prensa Latina)