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Havana, 25 de abril (RHC).- Especialistas de Cuba detalharam como operam terroristas baseados nos Estados Unidos. Através das redes sociais instigam a delinqüir e cometer atos de desobediência contra as autoridades da Ilha.

Falando no programa Hacemos Cuba (Fazemos Cuba) explicaram como as plataformas digitais são usadas para estimular as multidões à subversão e outros delitos, que estão incluídos nos manuais da guerra não convencional aplicada por Washington contra a nação caribenha.

O coronel Hugo Morales Karell, segundo em comando da Direção Geral da Polícia Nacional Revolucionária, explicou que os Estados Unidos estão incitando ataques contra as autoridades para que estas tenham uma resposta excessiva, capitalizar essa reação a fim de publicá-la nas redes sociais e, assim, tentar mostrar um governo fracassado e uma falsa brutalidade policial.

Morales Karell assinalou que todas essas ações estão contidas nos planos de guerra não convencional, com os quais "o inimigo tenciona criar um pretexto que lhe permita continuar acusando Cuba".

Por sua vez, o presidente da Sala Criminal do Supremo Tribunal Popular, Otto Molina Rodríguez, comentou que, nas redes sociais, exortam a perturbar a ordem pública, atacar a polícia e derrubar instituições públicas.

Explicou que, no último caso, o crime pode ser considerado sedição, punível com até 30 anos de prisão ou cadeia perpétua se o crime for cometido em situações excepcionais, desastres ou afetar a segurança do Estado.

O coronel Hugo Morales Karell afirmou que as forças policiais cubanas estão preparadas em autodefesa e treinadas em técnicas de condução que lhes permitem reduzir a pessoa sem a necessidade de usar meios letais de controle.

Ressaltou que, desde sua passagem pelas academias, os policiais aprendem como princípio que devem agir racionalmente ao lidar com os indivíduos. (Fonte: Prensa Latina)