Quatro anos depois, ataque terrorista contra embaixada cubana nos EUA ainda não foi condenado

Editado por Irene Fait
2024-04-30 17:23:12

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Embaixada de Cuba nos EUA

Washington, 30 de abril (RHC) Quatro anos depois, o ataque terrorista contra a embaixada cubana nos Estados Unidos continua impune, disse hoje o Ministério das Relações Exteriores de Cuba, lembrando o que aconteceu em 30 de abril de 2020.

Reunidos na sede diplomática em Washington, seus funcionários relembraram na terça-feira o que aconteceu nas primeiras horas daquela manhã, em 2020. Em uma cerimônia no primeiro andar do prédio, onde os vestígios de alguns dos tiros ainda são visíveis, eles reiteraram sua rejeição ao terrorismo que o país caribenho vem sofrendo há décadas.

"É inconcebível que o autor desse ataque terrorista ainda não tenha sido condenado", disse à Prensa Latina o segundo secretário da embaixada cubana, Asdrúval de la Vega.

O diplomata, que foi testemunha dos acontecimentos, detalhou que "naquele momento o governo de Donald Trump não emitiu nenhuma comunicação à nossa embaixada lamentando o ato como o que realmente foi: terrorismo". "Como jovem cubano, para mim o terrorismo era algo que estava nos livros de história, era algo que eu via muito distante porque não tinha vivido isso", acrescentou.

Porém, aquele dia aqui, enfatizou, "lembrou a todos nós, principalmente aos mais jovens, como os inimigos mais ferrenhos da revolução ainda são capazes de recorrer a esses atos, os mais violentos e abomináveis, para destruir a revolução".

Em 30 de abril, um cidadão cubano identificado como Alexander Alazo desfechou 32 tiros de um fuzil de assalto semiautomático contra o prédio da missão diplomática em Havana.

Uma denúncia imediata das autoridades cubanas deixou claro que o governo dos EUA não cumpriu sua obrigação de impedir esse ataque, do qual havia sinais suficientes.

Há um sério histórico de atos violentos e hostis, incluindo atos terroristas contra funcionários diplomáticos que exercem suas funções nos EUA, tanto na sede em Washington quanto na Representação Permanente das Nações Unidas em Nova York. (Fonte: PL)



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