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Havana, 06 de maio (RHC) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, recebeu na segunda-feira a diretora executiva do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), Winnie Byanyima, em visita a Havana.
De acordo com o perfil X da Presidência cubana, o chefe de Estado conversou no Palácio da Revolução (sede do governo) com a alta representante das Nações Unidas e lhe apresentou ideias sobre a estratégia cubana para lidar com essa doença.
Díaz-Canel explicou à visitante a projeção comunitária e intersetorial do programa cubano para combater a doença, de acordo com uma reportagem da televisão cubana.
O programa envolve todos os ministérios, organizações e atividades que são de interesse para a prevenção e o cuidado dos pacientes, levando em conta o papel da ciência e da inovação, disse o presidente cubano.
E comentou à também secretária adjunta da Organização das Nações Unidas (ONU) o impacto do bloqueio dos EUA no sistema de saúde cubano, o que implica em maiores esforços para oferecer atendimento integral às pessoas que vivem com HIV/AIDS.
O chefe de Estado expressou sua confiança na cooperação Sul-Sul em um mundo onde prevalecem os conflitos, aumenta a diferença entre ricos e pobres e o acesso à medicina em geral é altamente politizado.
Nesse sentido, denunciou a forma como operam as empresas transnacionais dedicadas ao comércio de medicamentos e tratamentos médicos, que não estão interessadas na saúde das pessoas, muito pelo contrário.
Nesse contexto, disse, Cuba continua desafiando as adversidades com talento e resiliência, e mantém sua disposição de continuar cooperando com o UNAIDS.
Falando à imprensa presidencial, Byanyima reconheceu que Cuba está na vanguarda da luta contra o HIV/AIDS e lembrou que a nação caribenha foi o primeiro país do mundo a eliminar a transmissão da doença de mães para filhos.
A secretária adjunta da ONU garantiu que está visitando a Ilha para conhecer seu histórico no tratamento de pacientes que sofrem da doença por meio de seu sistema gratuito de atenção primária. (Fonte: Prensa Latina).