Famílias, uma definição edificante

Editado por Irene Fait
2024-05-15 10:22:10

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Foto tomada de Internet

Havana, 15 de maio (RHC) Às vezes, as definições não são suficientes; há significados que transbordam, porque o que se pretende dizer é sempre mais do que o que se afirma. Para as Nações Unidas, a família constitui a unidade básica da sociedade, e geralmente não há discordância sobre isso.

No entanto, as famílias - reconhecidas em sua pluralidade e diversidade - são esse pilar, justamente por tudo o que não está incluído nesse sintagma e as define: as palavras ditas e os carinhos dados, a comida cozida no ritmo de histórias, o sono velado, a assistência na doença e na inocência da infância ou no fim da vida.

As famílias são, portanto, afeto e cuidado, e as crenças e os valores que elas transmitem e transformam. E elas mantêm o tecido social unido, mesmo em diásporas. Sem famílias, não há tradição nem cultura.

Em 15 de maio, o Dia Internacional das Famílias pede a "conscientização do papel vital das famílias na educação das crianças desde a primeira infância e das oportunidades de aprendizado ao longo da vida que existem para crianças e jovens".

Este ano, a ONU dedica o dia à conscientização sobre o impacto das mudanças climáticas nas famílias e o papel que elas podem desempenhar na ação pelo clima.

Os argumentos para essa decisão são convincentes: empoderar as famílias por meio da educação possibilitaria uma mudança nos hábitos de consumo e aumentaria a conscientização. As famílias, como se explicou, "como consumidoras e ativistas, podem conduzir a transição para uma economia circular".

Essa reflexão nos leva de volta ao papel das famílias como eixo do funcionamento social e à necessidade de que seu papel ocupe espaço nas agendas políticas e jurídicas.

Não é à toa que a Constituição cubana e o Código da Família se preocuparam em exaltar essas células, garantindo que tenham os mesmos direitos e deveres independentemente de sua composição; e almejam que sejam fontes, não de perpetuação de estereótipos, mas espaços livres de discriminação e violência, e onde a dignidade humana esteja constantemente se aproximando de sua plenitude.

Que na definição de famílias haja cada vez mais algo de edificante, este deve ser o objetivo supremo de todo projeto nacional e pessoal que as envolva. (Fonte: Granma)



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