Religiosos nos EUA pedem mudança na política de Biden para Cuba

Editado por Irene Fait
2024-05-16 17:44:05

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Religiosos nos Estados Unidos  mandam carta a Biden

Washington, 16 de maio (RHC) Mais de 20 organizações religiosas e instituições baseadas na fé nos Estados Unidos pediram uma mudança na política do governo de Joe Biden em relação a Cuba, a cujo povo está querendo estrangular com o bloqueio.

"A atual política dos EUA de estrangular a sociedade cubana com um bloqueio econômico para forçá-la a derrubar seu governo é moralmente inaceitável e contrária à nossa fé, bem como aos princípios básicos dos direitos humanos", expressaram em uma carta a Biden.

O texto, que está circulando na mídia digital, destacou a "profunda preocupação com a situação do povo cubano" e os efeitos da política externa fracassada de Washington em relação ao país caribenho.

"É crucial que seu governo retire Cuba da lista de Estados Patrocinadores do Terrorismo e agilize o processamento da assistência de organizações humanitárias", diz a carta.

Os signatários consideraram que tal decisão não apenas ajudaria a salvar vidas, mas também promoveria os objetivos declarados da política externa dos EUA de defender os direitos humanos (dos quais se gaba).

Colocar Cuba de novo na Lista de Estados Patrocinadores do Terrorismo em janeiro de 2021, dias antes do fim da presidência de Donald Trump, "foi um erro grave e teve um efeito extremamente prejudicial para o povo cubano", acrescentaram.

E argumentaram que isso levou "bancos internacionais, instituições financeiras e fornecedores a retirar o apoio ao comércio regular e à colaboração com grupos religiosos que prestam ajuda humanitária em Cuba".

Como resultado, "a capacidade de nossas denominações e organizações religiosas de fornecer assistência crucial e ajuda financeira aos parceiros cubanos foi severamente limitada", enfatizou a carta ao insistir nos obstáculos criados pela presença arbitrária na lista da Casa Branca.

Em sua exortação a Biden, os signatários foram claros: retirar Cuba da lista, tomar medidas para acabar com o bloqueio econômico, comercial e financeiro e avançar para a normalização das relações com Cuba.

Cuba foi incluída pela primeira vez na lista de patrocinadores do terrorismo do Departamento de Estado durante o governo do presidente Ronald Reagan em 1982.

Em 2015, o então presidente Barack Obama  retirou o país da lista, e Trump tornou a colocá-lo em 12 de janeiro de 2021. Foi uma de suas últimas disposições antes de deixar a Casa Branca. (Fonte: PL)



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