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Havana, 22 de maio (RHC) Cuba vive uma situação muito complexa com a distribuição de água potável devido à atual contingência energética, já que o setor de água é o segundo serviço que mais consome eletricidade, precedido apenas pelo abastecimento à população.
Antonio Rodríguez Rodríguez, presidente do Instituto Nacional de Recursos Hidráulicos (INRH) explicou numa reunião com a imprensa que cerca de 700.000 pessoas no país não recebem água diariamente devido a cortes contínuos de energia nas estações de bombeamento.
Com relação aos geradores nas usinas de abastecimento, disse que recentemente só havia cobertura para 36% das fontes de abastecimento nas províncias; "chegamos a 57%, mas esperamos cobrir 65% com a entrada de outras baterias em um futuro próximo".
O problema é agravado pelo fato de que as empresas responsáveis pela manutenção e reparo dos grupos geradores têm falta de peças de reposição e fazem um grande esforço para inovar e colocar o equipamento novamente em operação.
Outra questão crítica é o fornecimento de combustível para essa tecnologia, pois algumas delas estão localizadas em lugares intrincados, e o diesel nem sempre chega em tempo. A água deve ser entregue aos centros vitais por caminhões-tanque destinados a abastecer a população, o que prolonga os ciclos nas comunidades que não recebem o líquido por meio de dutos.
Para reduzir a dependência da rede elétrica nacional para o bombeamento, a instalação de 722 unidades movidas a energia solar está sendo acelerada o máximo possível.
"Há mais de 600 em funcionamento, e agora acabamos de receber outras 144 para os municípios nas montanhas. São 170 estações de bombeamento que instalarão 70 unidades alimentadas por painéis solares no leste do país. Outras 74 serão destinadas a Villa Clara. Queremos ter 866 unidades em operação até 26 de julho, ou seja, 866 lugares onde o abastecimento não será afetado pelos cortes de energia", disse o presidente do INRH. (Fonte: Granma)