Foto: Estudios Revolución
Havana, 11 de junho (RHC) Um compromisso especial une Cuba com a África, porque através do sangue de seus filhos corre o sangue daqueles seres humanos que foram arrancados de suas terras e que fizeram parte de um dos episódios mais vergonhosos da civilização: o tráfico de escravos.
Com esta certeza, se realizou o ato central pelo Dia do Continente Mãe, na segunda-feira, no Palácio da Revolução, com a presença do presidente da República, Miguel Díaz-Canel, o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular, Esteban Lazo Hernández; e o vice-presidente da República, Salvador Valdés Mesa.
Na cerimônia, Lazo Hernández afirmou que a África "é parte indissolúvel da própria essência de nossa nação. Ao celebrar seu dia de homenagem, reconhecemos sua rica história, seus valores e sua grande diversidade cultural, e destacamos o enorme potencial, a nobreza, o entusiasmo e a resistência de seu povo".
Em suas palavras, o dirigente cubano enfatizou: "Celebramos neste contexto as conquistas da União Africana, depositária do legado da Organização da Unidade Africana, constituída há 61 anos", e foi enfático: "A África sempre esteve e estará entre nós".
Por sua vez, Nasser Mohamed Ousbo, embaixador da República do Djibuti, expressou seu agradecimento ao povo e ao governo cubano, "que sempre estiveram próximos do continente africano, a ponto de compartilhar suas alegrias e sofrimentos".
O diplomata condenou "tanto o bloqueio dos EUA quanto a inclusão de Cuba na lista de países que patrocinam o terrorismo". (Fonte: Granma)