Foto tomada de Internet
Havana, 13 de junho (RHC) A política de transformação e a agenda digital em Cuba são uma prioridade para oferecer serviços de qualidade e alcançar a soberania tecnológica de acordo com as necessidades do país e da população, disseram autoridades do setor.
Foi assim que a ministra das Comunicações, Mayra Arevich, comentou a implementação dessas estratégias que permitirão maior uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), incluindo a Inteligência Artificial.
Falando no programa de rádio e televisão Mesa Redonda, disse que esses processos fazem parte da conceituação do modelo econômico social cubano e do plano de desenvolvimento nacional, com o Ministério das Comunicações desempenhando um papel de liderança com base em oito eixos estratégicos que têm impacto em todos os processos do país.
Arevich destacou que esses eixos envolvem todos os órgãos da administração central do Estado e exigem uma mudança cultural com a participação da população para que se obtenha maior eficiência em todos os níveis.
Entre os eixos, mencionou o regulatório, com leis e normas específicas para a implementação dessa transformação, e também o referente à infraestrutura, conectividade e acesso.
Nesse sentido, destacou que as capacidades criadas hoje permitem que 7,8 milhões de cubanos tenham serviço de celular e mais de oito milhões estejam conectados à Internet, o que implicou um grande esforço do Estado, levando em conta as limitações materiais e financeiras para acessar essas tecnologias.
A ministra das Comunicações comentou que esse eixo é fundamental para a implementação das estratégias planejadas, pois é o que temos para torná-las realidade em termos de capacidade e disponibilidade tecnológica.
Outros eixos estão ligados à sustentabilidade, à economia digital (plataformas para firmas e pagamentos digitais), à educação e à cultura geral, à inovação e a novos projetos, à segurança cibernética diante dos riscos envolvidos no uso das TICs e do conteúdo digital.
Entre os projetos prioritários da estratégia e transformação digital, mencionou o fortalecimento da infraestrutura bancária, a cidadania digital, a nuvem cubana, a modernização digital da administração tributária, a saúde digital e os destinos turísticos inteligentes.
O vice-ministro de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Armando Rodríguez, explicou o vínculo entre essa política e a de Ciência e Inovação, na qual centros de pesquisa, universidades e parques científicos e tecnológicos desempenham um papel importante, um tecido que está sendo formado em torno desses processos.
Destacou que todos os atores estatais e privados cubanos também têm um papel a desempenhar nessas estratégias e transformações digitais e inovadoras, que apoiarão programas de geração de renda, criação de parques fotovoltaicos, promoção da medicina digital e uso da inteligência artificial com seus riscos e benefícios, respeitando a ética e a integridade das pessoas (Fonte: Prensa Latina).
