Havana, 7 de outubro (RHC).- O atentado a bomba que matou os 73 passageiros e tripulantes de um avião civil cubano em 1976 foi recordado em Havana com uma peregrinação ao Panteão das Forças Armadas Revolucionárias, no Cemitério de Colón.
“A 38 anos do crime de Barbados, ainda dói”, falou Ana Laura Calle, neta do piloto da aeronave, Wilfredo Pérez. Entre as coroas de flores colocadas na cerimônia estavam as enviadas pelo líder histórico da Revolução, Fidel Castro, e pelo presidente Raúl Castro. Calle ressaltou a importância do trabalho dos que tratam de evitar ações terroristas como essa, e mencionou os cinco cubanos presos em 1998 em Miami quando tratavam de monitorar as atividades de grupos de extrema-direita radicados na Flórida, que promovem a violência em seu afã de destruir o processo revolucionário.
Por sua vez, em Caracas, num ato para recordar o atentado contra o avião em 1976, o embaixador cubano, Rogelio Polanco, se pronunciou em termos semelhantes. “As autoridades norte-americanas, ao invés de impedir o terrorismo, o financiaram, planificaram e protegeram, e por isso nossos cinco heróis tiveram de ir ao território dos EUA, para monitorá-los e informar dessas ações ao nosso governo”, apontou o diplomata cubano.