Havana, 18 de junho (RHC) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel recordou Vilma Espín, uma das grandes figuras históricas da Revolução, por ocasião do 17º aniversário de sua morte.
"Uma lembrança cheia de emoção para a heroína da clandestinidade e da Serra, a fundadora revolucionária, líder da emancipação feminina, da educação em valores, da inovação para o desenvolvimento", escreveu o presidente na rede social X.
O chefe de Estado enfatizou que "em cada obra com alento de mulher em Cuba, Vilma Vive".
Por sua vez, o primeiro-ministro Manuel Marrero a homenageou na mesma plataforma, "uma flor para nossa querida Vilma, heroína das montanhas e das planícies, de profunda sensibilidade e gentileza, que dedicou sua vida à Revolução e à defesa dos direitos das mulheres e das crianças".
E concluiu: "Seu exemplo continua a inspirar as novas gerações de mulheres cubanas.
O presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento), Esteban Lazo, destacou, na mesma rede social, o papel crucial da lutadora revolucionária na defesa dos direitos das mulheres, na criação das creches e sua dedicação à Revolução.
Vilma Espín foi membro do Movimento 26 de Julho, combatente na Sierra Maestra (leste cubano) ao lado do líder histórico Fidel Castro na luta contra a ditadura de Fulgencio Batista (1952-1958).
Sob o nome de guerra, Deborah foi uma notável combatente clandestina, especialmente durante o levante de 30 de novembro de 1956 na província oriental de Santiago de Cuba.
Em 1958, entrou no Exército Rebelde, onde continuou a se destacar nas tarefas de articulação do movimento clandestino e por suas ações na Segunda Frente Oriental do Frank País.
Após o triunfo da Revolução Cubana em 1959, trabalhou para garantir a emancipação das mulheres.
Para atingir esse objetivo, liderou a unificação das organizações de mulheres. Assim surgiu a Federação das Mulheres Cubanas (FMC), criada em 23 de agosto de 1960, da qual foi a presidente.
Vilma também foi uma das principais promotoras das creches, fundadas em 10 de abril de 1961, com o objetivo de cuidar de crianças que ainda não tinham atingido a idade escolar, para que as mães pudessem trabalhar caso necessitassem.
A heroína, que faleceu em 18 de junho de 2007, também foi companheira de vida do General do Exército Raúl Castro.