Díaz-Canel avalia os desafios do processo de bancarização em Cuba

Editado por Irene Fait
2024-06-20 18:48:38

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Photo Estudios Revolución

Havana, 20 jun (RHC) O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, reconheceu hoje os avanços do processo de bancarização no país,  mas ressaltou que as ações realizadas são insuficientes.

Falando no programa Da Presidência, transmitido na plataforma digital YouTube, o presidente comentou que durante suas visitas às províncias pôde constatar que a população está mais familiarizada com a questão, no entanto, há limitações que impedem o desenvolvimento do processo como um todo.

Díaz-Canel insistiu na importância estratégica de avançar na bancarização, para o qual foi elaborado um plano de ação que "inclui ações de controle severas para corrigir as distorções existentes no menor tempo possível".

"A bancarização não é a causa desses problemas, a causa é não tê-la controlado adequadamente", enfatizou.

O chefe de Estado insisitiu em que "um processo ordenado e bem controlado de bancarização, que atenda aos propósitos para os quais foi projetado, deve levar, em primeiro lugar, à solução dos problemas de disponibilidade de dinheiro e ajudaria a erradicar a sonegação de impostos".

Na ocasião, a presidente do Banco Central de Cuba, Juana Lilia Delgado, enfatizou que a bancarização desempenha um papel essencial na obtenção de uma gestão mais eficiente do dinheiro, pois "ajuda a criar um histórico de crédito no caso de pessoas que têm acesso a produtos bancários e que estão interessadas em obter crédito".

Da mesma forma, ressaltou que este processo promove a poupança e constitui um mecanismo importante para apoiar o desenvolvimento da economia e reduzir o uso de dinheiro vivo.

O vice-presidente do banco, Alberto Quiñones, analisou os problemas que surgiram na implementação da bancarização e as principais insatisfações do público.

De acordo com o bancário, nenhuma empresa do país caribenho pode reivindicar o direito de não aceitar pagamentos por qualquer meio que o cliente escolha, deve fazê-lo levando em conta tudo o que foi estabelecido.

Quiñones explicou que em algumas províncias "a aplicação gradual das medidas não foi alcançada e foram acelerados certos processos que não só dependiam da vontade de fazer, mas também de treinamento e educação financeira prévia, que nem sempre foi cumprida". (Fonte: Prensa Latina)



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