Mao Ming
Beijing, 03 de julho (RHC) A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ming, declarou em coletiva de imprensa, em resposta a uma reportagem do Wall Street Journal, que a China não permitirá que terceiros difamem as relações de seu país com Cuba.
De acordo com a publicação, há estações de escuta em bases militares chinesas na Ilha. Mao Ming comentou que "tomamos nota da reportagem e também do fato de que o vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, apontou que a reportagem não tem base. As supostas bases militares chinesas nunca existiram, nem nunca foram vistas por ninguém".
Mao destacou que nem sequer a embaixada dos EUA na Ilha acredita na amizade, camaradagem e fraternidade entre os dois povos.
Enfatizou que a cooperação entre China e Cuba está acima de tudo. É aberta e direta, não é dirigida contra terceiros e nunca será aceita, nem será permitida a calúnia.
A porta-voz instou Washington a parar de interferir nos assuntos internos da nação caribenha e denunciou o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba pela Casa Branca há mais de meio século.
"A reportagem menciona Guantánamo, o que é uma evidência clara de mais de um século de ocupação ilegal dos EUA em Cuba. Os Estados Unidos impuseram o bloqueio e as sanções contra Cuba há mais de 60 anos, o que trouxe grandes desastres para o povo cubano", insistiu.
Da mesma forma denunciou que EUA insistem em manter Cuba em sua lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
"Jogar lama nos outros não aliviará seus próprios crimes. Os Estados Unidos devem fazer o contrário. Deixar de interferir nos assuntos internos de Cuba. Retirar Cuba imediatamente da lista dos chamados Estados patrocinadores do terrorismo. Suspender o bloqueio e as sanções contra Cuba". (Fonte: PL)