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Brasília, 05 de julho (RHC) O Partido dos Trabalhadores (PT) do Brasil pediu que Cuba fosse excluída da lista unilateral de países que patrocinam o terrorismo e condenou o bloqueio norte-americano, hoje mais duro do que nunca.
A inclusão nessa lista espúria do "governo dos Estados Unidos representa um ataque infundado e injusto contra o povo cubano", diz uma nota do PT publicada em seu site.
Denuncia que "a Ilha caribenha, reconhecida internacionalmente por seu compromisso com a solidariedade e a igualdade social, tem sido submetida a constantes pressões e sanções econômicas que sufocam sua economia e prejudicam gravemente os direitos e a qualidade de vida de sua população".
A organização política expressa "seu total repúdio a tais medidas, entendendo-as como violações flagrantes da soberania e da autodeterminação de um país que historicamente tem resistido às imposições externas em defesa de sua dignidade e independência".
No momento em que o mundo enfrenta desafios sociais e econômicos cada vez maiores, indica o texto, é fundamental que os laços de cooperação e fraternidade entre as nações sejam fortalecidos, em vez da intensificação de bloqueios e medidas unilaterais que só aprofundam as desigualdades e aumentam o sofrimento dos mais vulneráveis.
"O PT se solidariza com Cuba e reitera seu compromisso com a defesa dos princípios da paz, da justiça social e da cooperação internacional como únicas bases sólidas para a construção de um mundo mais justo e solidário", ressalta o conteúdo.
Por fim, o partido fundado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirma seu apoio incondicional ao povo cubano "que merece ser reconhecido e respeitado por sua história de luta e solidariedade".
Na reunião de cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), realizada em março em Kingstown, capital de São Vicente e Granadinas, Lula defendeu a cessação do bloqueio norte-americano contra Cuba e condenou todas as sanções unilaterais sem a proteção do direito internacional.
"Defender o fim do bloqueio contra Cuba e a soberania da Argentina sobre as Malvinas é do interesse de todos nós", disse na ocasião.
Garantiu que "todas as formas de sanções unilaterais, sem amparo no Direito Internacional, são contraproducentes e castigam os mais vulneráveis". (Fonte: PL)