Foto tomada de Prensa Latina
Moscou, 09 de julho (RHC) A Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo) aprovou hoje em sessão plenária uma declaração exigindo que Cuba seja retirada da lista arbitrária dos EUA de países que patrocinam o terrorismo. O documento aprovado pelos deputados russos será enviado à ONU e a várias organizações parlamentares internacionais.
Os deputados descreveram como falta de bom senso e não condizente com as realidades modernas o fato de o Departamento de Estado dos EUA manter Cuba em tal lista, informou a agência de notícias TASS na terça-feira.
O texto também afirma que o corpo legislativo considera que Cuba cumpre fielmente suas obrigações internacionais e contribui para a busca de soluções políticas, inclusive para o conflito armado na Colômbia como um Estado garante.
"A inclusão de Cuba na lista foi um ato contrário aos interesses do processo de negociação colombiano, e não tem nada a ver com os esforços internacionais para combater o terrorismo e seus patrocinadores, e não passa de uma expressão de cinismo politicamente motivado por parte de Washington, acrescenta. É também uma continuação do bloqueio ilegal e desumano da Ilha da liberdade, uma política de sanções que visa garantir o banimento de todas as transações financeiras de Havana, diz a declaração.
Os deputados da Duma consideram que a pressão dos EUA sobre Cuba é um exemplo flagrante de interferência nos assuntos internos de um Estado soberano, de condução injusta das relações entre Estados por meio de medidas restritivas.
Finalmente, os deputados russos partem do fato de que a remoção imediata da República de Cuba dessa lista contribuirá para a construção de um mundo multipolar baseado no equilíbrio de interesses, nos princípios de igualdade e justiça. (Fonte: PL)