Cuba e China buscam cooperação mais abrangente dando ênfase à agricultura

Editado por Irene Fait
2024-07-15 10:05:56

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Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 15 de julho (RHC) O vice-primeiro-ministro cubano, Jorge Luis Tapia, destacou  as perspectivas de ampliar a cooperação com a China, especificamente no setor agrícola.

Em declarações à Prensa Latina, o dirigente cubano comentou as possibilidades de novos espaços para a capacitação e assistência técnica chinesa, a obtenção de sementes com alto potencial produtivo e o acesso a novas tecnologias.

"Tendo em vista as relações especiais entre nossos países, o lado chinês mostrou sua disposição de compartilhar suas experiências com especialistas cubanos, e estaremos trabalhando nisso imediatamente", detalhou.

Tapia lembrou que o setor agroalimentar foi definido como uma área prioritária na implementação do consenso alcançado pelos presidentes Xi Jinping e Miguel Díaz-Canel.

O vice-primeiro-ministro enfatizou que as duas nações têm uma cooperação histórica na agricultura.

"Os vínculos no campo da sericultura e do cultivo de plantas protéicas mantidos por mais de uma década, promovidos pelo líder histórico da Revolução, Fidel Castro, são uma referência", disse.

Tapia destacou que sua estada na China também lhe permitiu trocar impressões com os ministros do Comércio e da Agricultura, bem como com a Agência Chinesa de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional.

"Focalizamos as questões de maior prioridade para os laços econômicos e de colaboração e, como resultado, ratificamos a vontade de continuar fortalecendo o diálogo político e a troca de experiências na construção socialista".

Tapia visitou hoje várias empresas e centros de produção de aves e suínos, que são líderes na aplicação da ciência, inovação, automação e biotecnologia para melhorar a resistência e o desempenho das cadeias de produção.

O dirigente cubano ressaltou o compromisso da China com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e, nesse sentido, elogiou a Iniciativa de Desenvolvimento Global e a capacidade da China de se tornar um representante digno da voz dos países do Sul Global. (Fonte: Prensa Latina)



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