Manuel Marrero y Joao Laurenzo
Havana, 05 de agosto (RHC) A visita de trabalho do primeiro-ministro cubano Manuel Marrero a Angola reafirmou os laços de amizade com o povo angolano e focalizou a cooperação bilateral.
Durante sua estada em Luanda, o chefe de Governo cubano se reuniu com o presidente angolano João Lourenço, a quem transmitiu saudações especiais do líder da Revolução, general do Exército Raúl Castro, e do presidente Miguel Díaz-Canel.
Acompanhado pelo General de Corpo do Exército e Herói da República de Cuba, Ramón Espinosa, e outros funcionários, Marrero conversou com o chefe de Estado em ambiente de cordialidade e troca de sentimentos de amizade.
O primeiro-ministro cubano disse à imprensa que, durante a reunião, examinaram as relações entre os dois países, tanto o aspecto político quanto econômico e comercial, e anunciou que um hospital com o nome do cubano Raúl Díaz Argüelles será inaugurado em 11 de outubro.
Em Luanda, o chefe de Governo cubano também se reuniu com empresários locais, durante a qual as duas partes detalharam o potencial para o estabelecimento de investimentos e negócios mutuamente vantajosos.
Marrero também manteve um diálogo com grupos de solidariedade de Cuba e membros da comunidade cubana em Angola, que ratificaram seu apoio à Ilha e sua disposição de contribuir da maneira que for necessária para ajudar a superar a complexa situação econômica atual que afeta a população.
O primeiro-ministro visitou áreas da clínica Meditex, que, com pessoal angolano e cubano, oferece serviços aos colaboradores cubanos em Angola e à população de Luanda.
No sábado, prestou homenagem ao Herói Nacional e primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto, e ao Comandante Raúl Díaz Argüelles, que foi o primeiro chefe da missão militar da ilha em Angola e faleceu em 11 de dezembro de 1975.
O chefe de governo também conversou com uma representação dos colaboradores cubanos no país e com o pessoal da embaixada.
Durante o diálogo, explicou a complexa situação que Cuba atravessa e as ações para revitalizar sua economia, em meio à intensificação do bloqueio econômico dos Estados Unidos e à aplicação de mais de 243 medidas coercitivas, entre elas a inclusão de Cuba na lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
Durante o encontro, os colaboradores cubanos comentaram alguns aspectos de seu trabalho em Angola e reafirmaram seu compromisso de continuar trabalhando para cumprir sua missão em Angola e estar à altura daqueles que lutaram e trabalharam por esse país antes deles. (Fonte: PL)