Foto: UN News
Havana, 10 de agosto (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, condenou no sábado as declarações feitas pelo governo israelense que instam a deixar morrer de fome da população de Gaza, o que é uma prova do genocídio cometido na Palestina.
O ministro das Relações Exteriores rejeitou a posição do ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, quem afirmou: "deixar morrer de fome os dois milhões de palestinos em Gaza seria justificável e moral".
Esses comentários horrorizaram o Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Volkerr Turk, para quem a declaração incita ao ódio contra civis inocentes, informou a mídia hoje, em outro dia marcado pelo bombardeio sionista mortal contra uma escola de Gaza.
O gabinete de Turk pediu às autoridades israelenses que monitorem os funcionários públicos cujas declarações oficiais sobre o conflito em curso em Gaza possam promover crimes de guerra.
As observações do ministro israelense fizeram soar o alarme, justamente hoje, quando os militares de seu país lançaram um novo ataque aéreo contra uma escola em Gaza, matando mais de 100 pessoas e ferindo dezenas.
As autoridades cubanas mantêm posição firme de rejeição à guerra nessa nação ocupada por Israel e reafirma que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está cometendo genocídio contra o povo palestino. (Fonte: Prensa Latina)