Mijaín López
Paris, 11 de agosto (RHC) A delegação cubana expressou, no sábado, satisfação com seu desempenho nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, onde conquistou duas medalhas de ouro, uma de prata e seis de bronze.
"A delegação que representou Cuba nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 retorna à Pátria com a satisfação de ter competido com dignidade e adesão aos valores do nosso esporte, inspirada no legado do Comandante em Chefe Fidel Castro e no compromisso de dar tudo em cada saída, embora os resultados nem sempre tenham sido os desejados", escreveu em declaração oficial.
O texto observa que, em termos de resultados, aplausos merecidos para o grande Mijaín (López), um lutador de estilo clássico "que nos permitiu compartilhar um momento único com suas cinco medalhas de ouro olímpicas".
Da mesma forma, elogia o jovem boxeador Erislandy Álvarez (24 anos), "protagonista de uma emocionante estreia de ouro, bem como o restante dos medalhistas, e destaca que Yusneylis Guzmán (prata) e Yarisleidis Cirilo (bronze) estrearam no pódio nossas lutadoras e canoístas, respectivamente".
Arlen López (bronze) tornou-se o segundo boxeador cubano a conquistar medalhas em três divisões, Luis Alberto Orta (bronze) elevou para quatro o número de lutadores com mais de uma medalha nesse nível, Rafael Alba (bronze) entrou para os livros como o nosso primeiro lutador que obtém duas medalhas olímpicas no taekwondo; e Gabriel Rosillo (bronze) e Milaimy Marín (bronze) completaram a contribuição decisiva da luta.
Na declaração, a delegação cubana diz estar "agradecida pelas muitas expressões de apoio recebidas desde a Ilha, onde as pessoas acompanharam com interesse o que aconteceu durante esses dias intensos e muito exigentes, com os principais líderes da Revolução se mantendo a par de cada detalhe". O texto também assinala que "temos a honra de destacar a mensagem de felicitações do general de Exército Raúl Castro Ruz ao nosso pentacampeão olímpico Mijaín López, e as conversas telefônicas do presidente da República, Miguel Díaz-Canel, com o próprio lutador e outros protagonistas do que aconteceu aqui".
"Com presença em 53 dos 329 eventos, a conquista de duas medalhas de ouro, uma de prata e seis de bronze colocou Cuba no 32º lugar por país (...)", enfatiza o comunicado.
"(...) é oportuno afirmar que, embora seja um número inferior ao alcançado em Tóquio 2020, quando foram 69, ter 61 atletas classificados é mais uma vez meritório para um país sem as possibilidades das grandes potências e impactado pela intensificação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos Estados Unidos", acrescenta.
Nessa linha, ressalta a importância da consagração com que atletas e técnicos superaram limitações, "para aproveitar ao máximo a preparação, apoiados na vontade política associada ao papel atribuído ao esporte em nosso país, na multiplicação de alianças no âmbito da ciência e da inovação, e na contribuição de amigos solidários que garantiram estadias importantes em várias localidades francesas".
"Nossa delegação, integrada totalmente por expoentes do sistema esportivo cubano, manteve um comportamento ético, de acordo com o fair play, a disciplina, o respeito aos adversários e o espírito de intercâmbio fraterno, e recebeu estimulantes manifestações de simpatia em todos os cenários, algo que agradecemos com orgulho, motivados pelo prestígio internacional da Revolução", conclui a nota.
Confirmando fenômenos como nacionalizações (nos Jogos) com base em resultados, inconsistências de arbitragem e performances forjadas ao amparo de recursos materiais e humanos estrangeiros aos países de origem de seus protagonistas, um contexto em que a bloqueada, atacada e difamada Cuba, sem um único atleta ou técnico importado em suas fileiras, mais uma vez liderou a América Central e o Caribe, ficou em quarto lugar nas Américas e escreveu páginas que desconhecem não poucos países desenvolvidos, sentencia o texto. (Fonte: PL)