Cuba
Montevidéu, 04 de setembro (RHC) Cuba contribuirá com suas experiências para o Observatório de Direito Turístico das Américas e do Caribe, que começa a trabalhar nesta quarta-feira em sua sede recém-inaugurada na capital uruguaia.
Foi o que afirmou o diretor jurídico do Ministério do Turismo (Mintur) da Ilha, Juan José Álvarez, que representou seu país na fundação do mencionado observatório.
Em entrevista à Prensa Latina, o funcionário cubano comentou que o Observatório, o primeiro de seu tipo no mundo, é o resultado do trabalho da ONU Turismo na região.
O Uruguai foi escolhido para sediar o Observatório durante a 69ª Reunião de Turismo das Américas da ONU, realizada em maio passado no resort cubano de Varadero.
Seu nascimento acompanha os desafios pelos quais o turismo está passando para ser sustentável, acessível e inclusivo, agora marcado pelos processos de digitalização e inteligência artificial, disse Álvarez.
Explicou que, na primeira etapa, o Observatório realizará um diagnóstico da legislação de turismo na área, a fim de promover propostas legais e melhores práticas.
Cuba apresentará os valores que sustentam sua política de turismo, baseada na paz e na segurança, ressaltou.
Detalhou que estão preparando em Cuba um projeto de Lei de Turismo, com a participação de vários especialistas, incluindo os das faculdades de Direito e Turismo da Universidade de Havana.
De acordo com o cronograma aprovado pela Assembleia Nacional do Poder Popular, a legislação deve ser votada em dezembro de 2025.
Sua aprovação, disse, será um momento de consolidação do que o país fez em termos de turismo.
O funcionário lembrou que seu país faz parte da Convenção de Zonas de Turismo Sustentável do Caribe e age de acordo com os compromissos assumidos.
Em maio do ano passado, Cuba anunciou sua adesão à Convenção Internacional para a Proteção dos Turistas, outro esforço da ONU Turismo para alcançar um turismo cada vez mais transparente e seguro em nível global, observou.
Sobre o assunto, observou que Cuba demonstrou sua disposição e capacidade de organização e mobilização para a proteção dos visitantes em circunstâncias como os furacões que atingiram a Ilha.
Também na contingência causada pela pandemia de Covid-19, incluindo o atendimento aos turistas e sua evacuação em um período de tempo relativamente curto, apesar do fechamento das fronteiras e da suspensão dos voos das companhias aéreas. (Fonte: PL/Orlando Oramas)