Foto: Site Fidel Soldado de las Ideas

Havana, 11 de setembro (RHC) Cuba recorda hoje o legado e a obra artística do Comandante da Revolução Juan Almeida Bosque, no 15º aniversário de sua morte.

Considerado uma das principais forças motrizes do processo de mudança social, econômica e cultural que triunfou em janeiro de 1959, Juan Almeida foi um destacado combatente e líder revolucionário que ocupou altos cargos militares, estatais e políticos.

De sua origem humilde em Havana, ele se formou nos valores patrióticos pela conquista dos direitos que eram negados aos negros da época.

Após o golpe de Estado de 10 de março de 1952, aderiu à luta contra a ditadura de Fulgencio Batista (1952-1959), ao unir-se ao líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro.

Participou do assalto ao Quartel Moncada em 1953, fez parte do exílio no México, foi expedicionário no iate Granma, um dos fundadores do Exército Rebelde e se destacou por sua astúcia militar em batalhas como a de El Uvero (1957).

Comandou a Terceira Frente Guerrilheira em Santiago de Cuba e assumiu várias responsabilidades após o triunfo da Revolução a 1º de janeiro de 1959.

Foi membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba desde sua fundação em 1965, deputado e vice-presidente do Conselho de Estado, entre outros altos cargos.

Recebeu o Título Honorário de Herói da República de Cuba, e a Ordem Máximo Gómez de Primeiro Grau, concedida em 27 de fevereiro de 1998, por ocasião do 40º aniversário de sua promoção a Comandante na Sierra Maestra.

Compôs mais de 300 músicas e escreveu uma dúzia de livros. Sempre mantinha um caderno e um gravador em seu carro para aproveitar ao máximo a viagem de um lugar para outro.

Junto com suas responsabilidades e méritos, ficaram composições como: Este son homenagem, O grande dia de janeiro ou Qué le pasa a esa mujer (O que está acontecendo com essa mulher), bem como os livros: O general Máximo Gómez, Nas encostas do Turquino e A aurora dos heróis. (Fonte: Prensa Latina)