Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 13 de setembro (RHC) Promover a cultura como um bem universal é apostar em um mundo mais equitativo, justo e inclusivo, afirmou o ministro da Cultura de Cuba, Alpidio Alonso, ao discursar no 10º Fórum Internacional de Culturas Unidas, que se realiza na cidade russa de São Petersburgo, sob o lema “Cultura no século 21: soberania ou globalismo?"
O ministro cubano também disse que os desafios que a humanidade enfrenta hoje nesse sentido são colossais.
Se quisermos fortalecer o papel da cultura na construção da paz, as medidas coercitivas unilaterais contrárias ao direito internacional devem desaparecer, enfatizou Alonso.
O ministro destacou que hoje as identidades estão ameaçadas pela hegemonia da indústria cultural colonizadora, que produz e dissemina 80% dos conteúdos e controla dois terços do tráfego na Internet.
A maioria da população mundial rejeita as noções de um mundo unipolar e uma cultura hegemônica, ambas contrárias a uma verdadeira cultura de paz, observou.
Alonso detalhou em seu discurso que Cuba, superando as dificuldades decorrentes do bloqueio dos EUA e da campanha inimiga, persevera em garantir o pleno acesso da população aos bens e serviços culturais e o direito de participar da atividade artística e literária.
“Podemos dizer com orgulho que a Política Cultural da Revolução Cubana, baseada no diálogo com escritores e artistas, preservou e desenvolveu a cultura nacional".
E finalizou enfatizando que é essencial assumir compromissos globais para fomentar políticas culturais que promovam o desenvolvimento sustentável e reconheçam o valor da cultura como seu principal catalisador.
Cuba apóia a criação de um Objetivo de Desenvolvimento Sustentável especificamente dedicado à cultura, destacou. (Fonte: Prensa Latina)